Tipos de Cirurgia das Mamas

MAMOPLASTIA DE AUMENTO (PRÓTESE DE SILICONE)

Indicação

As pacientes normalmente procuram os cirurgiões plásticos para uma cirurgia de prótese de silicone, também chamada de mamoplastia de aumento, quando desejam aumentar as mamas, corrigir assimetrias ou melhorar a sua definição e consistência.

 

Os tipos de próteses

O material empregado na fabricação das próteses mamárias geralmente é um tipo de polímero sintético, conhecido como silicone. Este produto faz parte da composição do revestimento da prótese (parte de fora), podendo também ser recoberto por outros produtos , como o poliuretano. Esse revestimento pode ser texturizado, nanotexturizado ou liso.

O conteúdo da prótese (parte de dentro) é o gel de silicone. Existe um grande investimento da indústria farmacêutica na fabricação deste gel, sempre com o objetivo de tornar a prótese cada vez mais segura, firme e natural.

A forma das próteses pode ser redonda (maior projeção do “colo”), anatômica (menor projeção do “colo”) ou cônica (maior projeção possível, com menor volume possível).

O perfil pode ser super alto (maior projeção da mama e menor diâmetro da base), alto, médio ou baixo (menor projeção e maior diâmetro da base)

 

Tempo de internação

Dependendo do caso, entre 6 e 24 horas

 

Tempo de cirurgia

Entre 1 e  2 horas

 

Tipo de anestesia

Pode ser a geral ou local com sedação.

 

Técnica cirúrgica

O corte (incisão) e cicatriz se dá embaixo da mama, localizada no sulco inferior da mama, indicada para pacientes com mamas pequenas, e sem queda (ptose mamária).

 

Localização das próteses

Esta cirurgia tem por finalidade introduzir uma prótese sob a mama, com o objetivo de aumentar o seu volume e projeção. Basicamente temos 2 opções de “planos”para o implante:

Subglandular: logo abaixo da glândula mamária, acima do músculo peitoral maior. Entre as suas vantagens estão: menos dor e incômodo no pós-operatório, rápida recuperação, menor tempo de cirurgia e anestesia, permite maior naturalidade e dinâmica as mamas, e principalmente, uma cirurgia menos invasiva porque preserva o músculo peitoral intacto. Desvantagens: pode-se começar a sentir as bordas e dobras da prótese, ou uma contratura capsular mais precoce.

Submuscular “dual plane”: implante colocado parcialmente atrás do músculo peitoral maior. Vantagens: prótese fica mais estática, fixa, mais difícil de sentir as bordas e dobras da prótese, mais resistente aos efeitos da contratura capsular. Desvantagens: maior dor e incômodo no pós-operatório, tempo de cirurgia e anestesia maior, cirurgia mais invasiva porque utiliza o músculo peitoral com objetivo estético.

 

Orientações pós-operatórias

Normalmente esta cirurgia apresenta um pós-operatório tranquilo. Normalmente não há pontos para serem retirados. Os curativos devem ser trocados diariamente até 10 a 14 dias. O sutiã modelador é recomendável por oito semanas.

Deve-se evitar dirigir automóveis, esforços físicos e atividades domésticas como limpeza da casa e de roupas no pós-operatório. Musculação, natação e outras atividades físicas intensas também serão restringidas, com períodos a depender a técnica cirúrgica utilizada.

 

Pós-operatório

Após a cirurgia podem ocorrer manchas roxas na pele (equimoses), inchaço (edema) e alterações transitórias da sensibilidade.

As mamas ficam muito inchadas (edemaciadas) inicialmente, sendo que após o 3º dia elas começam a desinchar. O resultado final surgirá com seis meses, mas com dois meses já terá diminuído mais de 60% do edema.

A contratura capsular é a formação de uma cápsula fibrosa (endurecida) envolvendo as próteses. Ela é uma intercorrência indesejável, mas que irá acontecer mais frequentemente quanto mais tempo de implantação a prótese tiver. Felizmente a ocorrência de maneira precoce (menos de 10 anos), é incomum, sendo sua incidência em torno de 2% a 4 %. Essa contratura capsular pode ser variável, podendo ir de imperceptível (não necessitando de tratamento cirúrgico) até o comprometimento das mamas com dor e deformidade, causando necessidade de novo tratamento cirúrgico para substituição das próteses.

Outra adversidade observada com frequência relativa é a rotação do implante. A prótese é assimétrica, possuindo uma base achatada e o teto arredondado. Quando ocorre rotação do implante, ou seja, a base vira para cima e o teto para baixo, suas bordas podem se tornar palpáveis, eventualmente alterando a estética mamária.

 

Evolução ao longo prazo

A cirurgia de prótese de mamas não é cirurgia para o resto da vida, afinal a paciente continua envelhecendo. Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez e lactação interferem nas mamas, independentemente de terem ou não sido operadas.

 

Troca das próteses

A troca das próteses mamárias hoje em dia somente é recomendada nos casos de ruptura (muito rara com as próteses mais modernas), contratura capsular severa, infecção ou desenvolvimento de doenças mamárias incompatíveis com a permanência do dispositivo no organismo.

O controle com o cirurgião plástico, o ginecologista, o mastologista, os exames de mamografia, ultrassom e os autoexames irão detectar estas alterações, indicando a troca. Não há obrigatoriedade de troca a cada 10 anos. As próteses utilizadas hoje em dia, desde que íntegras e assintomáticas, podem ficar no organismo da paciente até o fim da vida, sem qualquer prejuízo à sua saúde.

As informações aqui colocadas correspondem ao mais habitual, podendo haver alterações de paciente para paciente. Por isso a consulta médica é indispensável.

PRÓTESE DE SILICONE DE RECUPERAÇÃO RÁPIDA (R24)

Indicação

A Mamoplastia de Aumento utilizando o protocolo de recuperação rápida é técnica ideal para aquela paciente que deseja realizar o seu sonho de ter uma prótese de silicone, porém não tem muito tempo de restrição de pós-operatório. É a técnica mais moderna de colocação de prótese de silicone mamário, perfeita para a mulher moderna que não tem tempo a perder. Esta cirurgia permite o retorno às suas atividades rotineiras (que não exijam força nos braços) em 1 ou 2 dias.

Por se tratar de uma recuperação acelerada, ela exige o cumprimento de um protocolo rígido. Para isso, há critérios para seleção das pacientes aptas para o procedimento. Os principais fatores a serem avaliados:

  • Busca apenas o aumento do volume mamário e projeção
  • Não pode haver flacidez de pele ou queda das mamas
  • Não pode ter realizado cirurgia prévia nas mamas
  • Não é possível utilizar próteses de volumes grandes

Se você atende a estes fatores, é candidata a realizar esta cirurgia. Lembrando que a decisão final, podemos ter apenas a avaliação na consulta médica.

 

Tempo de internação

Entre 6 e 12 horas

 

Tempo de cirurgia

Em torno de 2 horas

 

Tipo de anestesia

Anestesia Geral

 

Técnica cirúrgica

Utilizamos o plano cirúrgico de 14 pontos. A cirurgia é realizada através de um corte (incisão) de aproximadamente 4 cm embaixo da mama (sulco inframamário). Serão empregadas técnicas avançadas de fixação do implante em “dual plane” com alça de sustentação muscular lateral e sutiã interno total. A introdução do implante segue a normativa “no touch” com uso de funil e técnicas assépticas.

 

Pós-operatório

Entre as principais diferenças entre a técnica tradicional e a de recuperação rápida, estão:

  • Alta do hospital no mesmo dia
  • Maior conforto no pós-operatório
  • Dirigir, pegar peso de até 15kg e levantar os braços no dia seguinte
  • Menor risco de contaminação
  • Visualização do resultado em menos tempo

As informações aqui colocadas correspondem ao mais habitual, podendo haver alterações de paciente para paciente. Por isso a consulta médica é indispensável.

MASTOPEXIA

A Mastopexia é a cirurgia que promove o levantamento das mamas, reparando a flacidez e ptose (queda). É indicada para pacientes que passaram por gravidez, flutuações de peso e todos os fatores que deixem a pele das mamas flácida.

A Mastopexia pode ser realizada com ou sem o uso de implantes de silicone. Se a paciente já possui um bom volume de estrutura mamária, podemos realizar apenas o levantamento com tratamento da flacidez. Se não possui bom volume mamário ou se o tecido é muito flácido, uma ótima alternativa é a associação da cirurgia com o implante de silicone.

A Mastopexia com prótese de silicone é uma cirurgia muito procurada, e quem vem recebendo recentemente avanços técnicos em sua execução. A técnica mais aprimorada hoje envolve a colocação do implante de silicone, fixado com a Alça Muscular Lateral de sustentação e a Sutura de Sutiã Interno.

 

Tempo de internação

Entre 12 e 24 horas.

 

Tempo de cirurgia

Depende muito do volume e simetria das mamas, normalmente entre 3 a 5 horas

 

Tipo de anestesia

Anestesia geral

 

Técnica cirúrgica

A cirurgia é baseada no reparo do excesso de pele, associado ao reposicionamento da mama na sua localização ideal, normalmente mais alta do que está antes da cirurgia.

Dependendo do tamanho, forma e desejo de uma maior ou menor redução das mamas, além das características da pele, os cortes e cicatrizes poderão ser em “T” invertido, ou em “L”.

Toda e qualquer anormalidade encontrada durante a cirurgia, como cistos ou nódulos, podemos encaminhar para exame específico.

A técnica de Mastopexia com prótese mais recomendada hoje é na posição “dual plane”, com reforço de fixação pela Alça Muscular Lateral e Sutura do Sutiã Interno.

 

Pós-operatório

Drenos eventualmente podem ser necessários, normalmente retirados até 3 dias após a cirurgia. Normalmente não há pontos para serem retirados, se houver, a retirada se dá entre 10 e 14 dias.

Geralmente a dor depois da cirurgia é pequena a moderada (depende muito de cada pessoa). O curativo deve ser trocado diariamente após o 1º retorno na clínica, por mais ou menos 2 semanas. O sutiã modelador deve ser utilizado por dois meses.

 

Evolução a longo prazo

A Mastopexia não é cirurgia para o resto da vida, afinal a paciente continua envelhecendo. Com o envelhecimento natural, as mamas tendem a aumentar a flacidez e consequente queda novamente. Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez e lactação interferem nas mamas, independentemente de terem ou não sido operadas. Assim, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando o formato e/ou volume mamários.

 

As informações aqui colocadas correspondem ao mais habitual, podendo haver alterações de paciente para paciente. Por isso a consulta médica é indispensável.

MAMOPLASTIA REDUTORA

Mastoplastia ou mamoplastia é o nome dado para as cirurgias plásticas das mamas. Alguns tipos de mastoplastias podem ser diferenciados de acordo com a finalidade da cirurgia. No caso da Mamoplastia Redutora, o objetivo é reduzir o volume e reparar a flacidez.

 

Indicação

Esta cirurgia é indicada para a paciente que se incomoda com o tamanho ou volume da mama em excesso. A diminuição do volume das mamas pode ser desejada devido a objetivos estéticos ou funcionais, como dor na coluna ou alterações na curvatura da coluna (cifose ou escoliose).

 

Tempo de Internação

Normalmente 24 horas

 

Tempo de cirurgia

Depende do volume e assimetria das mamas, normalmente entre 4 a 6 horas

 

Tipo de anestesia

Anestesia Geral

 

Técnica cirúrgica

A cirurgia é realizada por cortes (incisões) que resultarão ao final na famosa cicatriz em “T” invertido. Durante a cirurgia, tanto o excesso de pele como de tecido mamário são retirados. Inúmeros pontos internos na mama farão a sua remodelação. Atualmente realizo de rotina uma técnica moderna, chamada popularmente de “autoprótese”. Esta técnica consiste na utilização do próprio tecido mamário a ser montado internamente de maneira a parecer um implante de silicone. No final da cirurgia é feito um curativo de forma a ajudar na modelagem das mamas, além do uso de sutiã específico para mamoplastia. Toda e qualquer anormalidade encontrada durante a cirurgia como cistos ou nódulos podem ser encaminhadas para exame específico, bem como os fragmentos da mama retirados durante a cirurgia de redução mamária.

 

Evolução a longo prazo

A Mamoplastia Redutora não é cirurgia para o resto da vida, afinal a paciente continua envelhecendo. Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez e lactação interferem nas mamas, independentemente de terem ou não sido operadas. Assim, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando o formato e/ou volume mamários.

 

As informações aqui colocadas correspondem ao mais habitual, podendo haver alterações de paciente para paciente. Por isso a consulta médica é indispensável.

GINECOMASTIA

Ginecomastia é um termo médico para a ocorrência de hipertrofia (crescimento) da glândula mamária em homens. Porém, popularmente o termo é utilizado sempre que se observa a região mamária masculina com mais volume que o habitual. Entretanto, é importante realizarmos uma diferenciação, porque há diferentes formas de tratamento, a depender de qual for a causa do desconforto. Assim, dividimos os casos em Ginecomastia verdadeira, Pseudoginecomastia e Ginecomastia Mista.

A Ginecomastia verdadeira é aquela em que o aumento do volume mamário se dá única e exclusivamente por hipertrofia (aumento) da glândula mamária. Ela pode ser provocada por algumas doenças, como alteração da tireoide, e pelo uso de anabolizantes. Ocorre a redução do hormônio masculino (testosterona) ou o aumento do hormônio feminino (estrogênio). É comum ocorrer de maneira unilateral, ou seja, apenas um peitoral ser acometido.

A Pseudoginecomastia não tem relação com a glândula mamária. Ela ocorre quando há o acúmulo de gordura nas regiões peitorais, normalmente por característica genética ou devido ao aumento de peso (sobrepeso e obesidade). Esta alteração ocorre de maneira bilateral, ou seja, ambos peitorais aumentam de tamanho.

A Ginecomastia Mista é o que recebemos com maior frequência no consultório. Consiste na ocorrência dos dois fatores: aumento da glândula mamária e aumento do volume de gordura peitoral.

A indicação da realização da cirurgia é o incômodo do paciente em relação à sua estética peitoral. Em alguns casos menos frequentes pode ocorrer dor e sinais inflamatórios na glândula mamária.

 

Tempo de Internação

De 12 a 24 horas, dependendo da técnica a ser realizada

 

Tempo de cirurgia

De 1 a 4 horas, dependendo da técnica a ser realizada, e do volume mamário

 

Tipo de anestesia

Anestesia Geral ou Anestesia Local com Sedação

 

Técnica cirúrgica

Para definição da técnica cirúrgica é necessário avaliar o que deverá ser tratado.

Para o tratamento apenas da Ginecomastia verdadeira, normalmente é realizado um corte (incisão) no contorno da aréola. Através deste corte é retirado o excesso de volume da glândula mamária. A cicatriz fica bem pequena, normalmente de ótima evolução.

Para o tratamento da Pseudoginecomastia o tratamento é através de Lipoaspiração. É realizada uma pequena incisão na borda do desenho peitoral. Através desta incisão introduzimos a cânula que realizará a aspiração do excesso de gordura.

Para o tratamento da Ginecomastia Mista, combinamos as 2 técnicas descritas acima.

Há casos em que, além do excesso de gordura, há também excesso de pele com flacidez e queda (ptose) da mama masculina. Nestes casos, o tratamento ideal é como uma Mastectomia, onde retiramos o excesso de pele, gordura e glândula através de uma incisão na borda inferior do peitoral. A cicatriz fica um pouco mais extensa, proporcional à quantidade de pele que será retirada.

 

As informações aqui colocadas correspondem ao mais habitual, podendo haver alterações de paciente para paciente. Por isso a consulta médica é indispensável.

MASTECTOMIA MASCULINIZADORA

Indicação

Este procedimento é comumente indicado para o paciente que está buscando uma redesignação do aspecto peitoral, de feminino para masculino (ftm). Os pacientes frequentemente relatam que as mamas são “intrusas” em seu organismo e desejam se ver livres delas.

Para a correta indicação da cirurgia, é necessário que o paciente já tenha tempo de acompanhamento com médico Psiquiatra e com Psicólogo. Os mesmos devem atestar e realizar um Laudo que aborde a adequada indicação da cirurgia e entendimento do paciente sobre o procedimento.

 

Tempo de Internação

Entre 12 e 24 horas

 

Tempo de Cirurgia

Entre 3 e 4 horas

 

Tipo de anestesia

Anestesia Geral

 

Técnica cirúrgica

Dependendo do tamanho, forma e volume das mamas, além das características da pele, os cortes (incisões) e cicatrizes poderão ser: apenas em volta da aréola, ou no sulco peitoral (técnica conhecida como “sorriso”).

A técnica do “sorriso” consegue afinar e esticar o máximo possível a pele do tórax. A técnica periareolar utiliza um corte menor, porém com apresenta maior tendência de sobrar pele e necessitar retoques cirúrgicos na região operada. O bico (papila, aréola mamária) pode ser enxertado (técnica mais utilizada) ou realizado um “retalho cirúrgico” local. No final da cirurgia é feito um curativo de forma a ajudar na compressão do enxerto e da área operada. Toda e qualquer anormalidade encontrada durante a cirurgia como cistos ou nódulos podem ser encaminhados para exame específico, assim como os fragmentos da mama retirados durante a cirurgia.

 

Pós-operatório

O paciente normalmente fica com drenos, a serem retirados entre 3 a 7 dias, junto com o primeiro curativo. O dreno serve para retirar o líquido (seroma) que se forma entre a pele e o músculo, evitando que ele se acumule, facilitando assim a cicatrização e a recuperação mais rápida.

Os pontos do bico (papila/aréola) são retirados em torno de 14 a 21 dias, dependendo do tipo de ponto e de sua localização. A região torácica inicialmente apresenta um grande inchaço (edema), que se torna máximo até o 3º dia. A redução do inchaço é progressiva, e com dois meses já se pode notar um contorno mais definido da região.

 

Recomendações pós-operatórias

Deve-se evitar esforços e manter em uma postura curvada do tórax por até sete dias, para evitar tensão na cicatriz, além de dormir com dois ou três travesseiros atrás da cabeça. Dirigir automóveis e atividades externas devem ser evitados por três semanas e exercícios físicos por dois a três meses. O uso do colete compressivo pós-operatório ajuda no controle e absorção do edema.

A cicatriz costuma ficar avermelhada por alguns meses, tendendo a clarear entre seis meses e dois anos, dependendo do tipo de pele e genética do paciente.

 

Complicações

Dentre as complicações possíveis, mas pouco comuns, podem ser citadas: acúmulo de sangue (hematoma) ou de líquido (seroma). Entre as complicações raras estão: infecção, perda do enxerto do bico (papila/aréola), sofrimento da circulação da pele (necrose), abertura dos pontos (deiscências da sutura), tromboses venosas e problemas anestésicos.

 

Resultado definitivo

O resultado definitivo da adenomastectomia masculinizadora é atingido após 6 meses da cirurgia, período necessário para a acomodação dos tecidos e amadurecimento da cicatriz.

 

Evolução ao longo prazo

A mamoplastia ou adenomastectomia masculinizadora normalmente mantém seu resultado ao longo dos anos, apesar do envelhecimento normal. Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, e influências hormonais podem fazer o resultado se alterar ao longo do tempo. Assim, nova cirurgia raramente será indicada se, com o passar do tempo, houver grandes alterações no formato da região operada.

 

As informações aqui colocadas correspondem ao mais habitual, podendo haver alterações de paciente para paciente. Por isso a consulta médica é indispensável.